quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Perder ou...perder?

Por Felipe Sandrin


Fica a discussão: entregar ou lutar contra o Flamengo? Muitos dizem por seu gremismo acima de tudo, que jamais conseguiram não torcer para que o Grêmio vença. Outros tantos dizem que ajudar o Inter a conquistar o título é a prova mais cabal de estupidez vista nos últimos anos.

Então, afinal, quanto de nosso amor pelo Grêmio também não está relacionado ao nosso principal rival? Os que não moram no Rio Grande do Sul pregam facilmente o vencer acima de tudo, mas e nós aqui do sul, que temos amigos, vizinhos e parentes colorados? Que agüentamos ligações, cornetas, foguetes e buzinas?

Já contra o Cruzeiro tive de torcer contra meu Grêmio... De que adiantaria ser competente naquele momento? Ser gremista sempre é fácil, mas ser gremista sempre resulta na balança que hora pende a nosso lado e hora para o lado vermelho: Anti-Grêmio? Jamais! Porém, diante dos grosseiros erros e grotescas campanhas apresentadas, o que me restou foi o medo de que o time que não vencia fora de casa resolvesse ajudar os colorados a tacarem corneta sobre nós gremistas.

Extrapolou o aceitável e agora Meira (ops, quis dizer beira) o ridículo. Primeiro não ganhamos nada durante o ano todo, agora querem fazer de cada jogo a vida? Querem mostrar que jogam com raça e não se importam com o rival? Só falta dizer que os jogadores estão ganhando o famoso “bicho” após cada dramático jogo os quais valem... valem... valem... Valem porcaria nenhuma.

Colorados, façam festa, comemorem a vaga na Libertadores, pois nós gremistas também comemoraríamos e muito. Quem sabe ano que vem o Inter não seja Bi da Libertadores: se forem, botem na conta de nossa direção, dona não somente uma medíocre campanha, mas também da classificação colorada.

O mundo dá voltas. Ano passado, colorados não mediram esforço para prejudicar o Grêmio, mas a doce ironia sempre será amarga para alguns, e esse ano o sonho do título ficará longe do Beira-Rio, já que se depender do Grêmio entregaremos o jogo... A não ser que o que parecia impossível se confirme e a casa caia revelando a verdade.

Não é de hoje suspeito, talvez seja verdade,No armário de dirigentes a prova da falsidade.Atrás de tanto azul, mora a camisa vermelha,Faz-se de conta gremista, mas colorado por natureza

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