terça-feira, 14 de julho de 2009

A diferença no banco.

Por Felipe Sandrin


A força de um Gre-Nal pode ser vista diante suas conseqüências: esse ano, Celso sentiu na pele o poder do clássico, e não importava o quanto o time rendesse ou mostrasse, apena a vitória poderia lhe dar fôlego, mas elas não aconteceram e Roth disse adeus.

Autuori já provou em outros clubes ser um grande técnico; no Grêmio, ainda não teve o tempo necessário para mostrar o mesmo serviço, mas o Gre-Nal certamente será um divisor de águas do técnico dentro do clube: alvo de desconfiança plena ou de apoio total, tudo dependendo da vitória ou derrota.

Deveríamos pensar no jogo do Paraná, mas este só lembraremos realmente quando os times estiverem em campo. A semana é de Gre-Nal, de provação para um técnico no qual apostamos, num time que vem crescendo. A semana é de Gre-Nal e qualquer outro jogo é apenas coadjuvante.

Não tenho apostas para o jogo. Tudo que quero, e isso me traz esperança, é ver em nosso banco um técnico com estrela, um técnico com o brilho certo para jogos deste tipo. E eu tenho certeza que este clássico será diferente dos demais que aconteceram esse ano.

Nosso trunfo está nos bancos: os colorado olharão para nós ainda enxergando Roth, mas lá estará Autuori; já nós olharemos para o banco colorado vendo Tite – e quem estará lá será realmente ele.

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