sábado, 24 de janeiro de 2009

A FORMA CASTELHANA DA GLÓRIA.

Por Felipe Sandrin


Já estive na Argentina por algumas vezes, e o que sempre chama-me atenção é a forma cordial com que nós brasileiros somos tratados lá. Nunca ouvi um insulto pela minha nacionalidade ou fui desrespeitado por falar português.

Existe uma grande rivalidade entre Brasil e Argentina, principalmente no futebol, mas os hermanos sempre levaram mais na esportiva tal rivalidade. O preconceito, na maior parte das vezes, é brasileiro, e quem já esteve na argentina sabe disso. Claro, não estou citando o fato de times brasileiros e argentinos se enfrentando, porque ai o bicho pega pra valer.

A admiração por nós brasileiros também reflete-se na forma como eles sentem-se bem jogando por aqui. A dupla Gre-Nal tem grandes exemplos disso, e sempre que um novo hermano chega cria-se grande expectativa.

Desde o ano passado, a direção gremista informava-se sobre atletas como Maxi López. E o porquê é simples: a alma castelhana, o sangue platino brilha nos momentos decisivos. Se o assunto é disposição e entrega, ninguém é melhor do que eles.

Se este ano os "estrangeiros" irão corresponder, não sabemos. Mas, certamente, grande parte da torcida tricolor aprovará o sangue novo da equipe. Técnica somente nunca foi suficiente para nossas grandes conquistas.

Mesmo a glória segue uma receita, e esta começa por raça, coisa que os Argentinos têm de sobra.

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