quarta-feira, 12 de novembro de 2008

SEMPRE ELE

Por Cristiano Zanella


"Disseram que era impossível, mas não avisaram o Grêmio, e por isso o Grêmio foi lá e fez". A frase, do gremista maior Fábio André Koff (sempre ele), se aplica perfeitamente à partida disputada contra o Palmeiras no domingo. Mesmo desfalcado de um bom número de titulares, jogando na casa de um adversário ainda vivo no campeonato e com o careca no apito (sempre ele em jogos decisivos..., sempre ele!) o Tricolor foi lá e fez o que tinha a fazer: somou os três pontos, e segue na peleia pelo título do Brasileirão.

Com cinco minutos de jogo ainda não tínhamos levado gol, o que já era motivo de comemoração, afinal de contas, era para ser uma goleada histórica, um massacre!?!? Antes de fechar dez minutos de bola rolando trocamos de canal (não dava mais pra agüentar): Rede Globo + Caio Rolex comentando = jogo na Band! Com quinze minutos já tínhamos aleijado uns três palmeirenses, inclusive e a começar pelo nosso querido Elder Granja, que teve que enfaixar a cabeça depois de um cotovelaço (involuntário, diga-se de passagem) desferido por Amaral. Aos poucos, o Grêmio ia se arrumando em campo: utilizava bem a linha de impedimento, jogava com dois atacantes, seguia marcando a saída de bola e, quando preciso, baixava o cassete!

Aos 25, Marcel (sempre ele) errou um gol feito e, logo em seguida, Souza soltou um balaço no canto esquerdo de Marcos, que fez grande defesa (ainda no primeiro tempo defenderia outra bola venenosa chutada por Reinaldo). Mas o "Parmêra" continuava em cima, mano! - dando pressão, enquanto a Máquina Mortífera da Azenha encaixava contra-ataques (em tempo: como é bom não ter Perea em campo; ele não está jogando nada desde o confronto contra o Jaciara, em fevereiro, pela Copa do Brasil).

Começa o segundo tempo, e já dava pra notar o nervosismo verde limão: com dez minutos de jogo, a Wandeca (sempre ele, sempre elegante, camisa e gravata cor-de-rosa) já tinha protagonizado o seu décimo oitavo chilique, dirigindo-se a seus jogadores e à arbitragem aos palavrões, tornando público e notório o (baixo) nível da sua educação (ah! que falta faz o Felipão, pra aplicar-lhe umas bolachas). Mas dentro de campo o jogo estava mais calmo e relativamente sob controle; a marcação tricolor era implacável, e Victor, soberano em suas intervenções (sempre ele, sempre soberano - pelo menos uns 12 pontos conquistados no decorrer do campeonato devem ser creditados a este profissional). Aos 28 sai o gol de Tcheco que, vamos ser sinceros, foi sem querer (ele – sempre ele – tentou botar na área e a bola acabou entrando devagar, devagarinho, no cantinho...). Sorte de campeão? Talvez, mas o certo é que o gol saiu na hora certa – na seqüência, André Luis quase fez mais um.

Aí o nervosismo transformou-se em desespero, com o goleiro palmeirense indo conferir todas as bolas de ataque. Era tarde! O Grêmio vencia os porcos num jogo de seis pontos, (mais uma vez) calando a paulicéia desvairada e os derrotistas de plantão (sempre eles) que já tinham jogado a tolha. Mantendo a pegada e o alto astral, a convicção é de que passamos batido pelo Coritiba e vamos brigar até a última rodada, com o foco no tri; a vaga na Libertadores 2009 já está garantida! E isto representa novos contratos e novas contratações, novas possibilidades e expectativas para 2009! As chances são reais; definitivamente, estamos na briga!

É como dizia o poeta: "minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá..."! Pois o Grêmio (sempre ele) foi ao Palestra e cantou muito mais forte, mais alto e mais afinado que o periquito verde! Sirvam nossas façanhas de modelo a toda Terra! Canta povo gremista! A hora é essa!

Por isso é que eu canto! Não posso parar! E, no domingo, todos ao Monumental!!!

Saudações tricolores.

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